Descrição
As áreas úmidas são ecossistemas que desempenham um importante papel na regulação e manutenção do ciclo hidrológico, ampliando a capacidade de retenção de água da região onde se localiza. São ecossistemas complexos que fornecem serviços ecológicos fundamentais para as espécies de fauna e flora e para o bem-estar de populações humanas, proporcionando múltiplo uso das águas, todavia são extremamente sensíveis às ações diretas do homem.
As intervenções humanas que envolvam abertura de canais de drenagens na planície de inundação com a retificação de canais de cursos d’água, o plantio de monoculturas extensivas, o uso de plantas transgênicas e a produção de espécies exóticas e alóctones são exemplos de ações que podem modificar a dinâmica natural desses ecossistemas.
Para orientar o uso sustentável destas áreas úmidas, foram construídos ao longo do tempo, acordos e normas objetivando conciliar as necessidades da produção agropecuária, de bens e serviços de forma a não comprometer a estabilidade destes ecossistemas. Estas normas são aliadas das comunidades que vivem, produzem na região e do próprio ecossistemas, pois um depende do outro. Por fim convém dizer que também que tais normas são dinâmicas, construídas por tentativas e erros, isso quer dizer que normas podem ser revistas e questionadas, desde que observados métodos científicos para comprovar sua ineficiência, equívoco ou inaplicabilidade.
Este livro é o resultado da observação e trabalho de cinco engenheiros florestais, objetivando disponibilizar fundamentação para o processo de tomada de decisões dos profissionais das Engenharias, Biologia, Tecnólogos, Técnicos e outros interessados que atuam na elaboração, execução ou monitoramento de projetos que impliquem na implantação atividades e ou empreendimentos com impactos ambiental, social e econômicos diretos nas três grandes áreas úmidas localizadas em Mato Grosso, o Pantanal Mato-grossense e as Planícies inundáveis do Araguaia e do Guaporé.
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